Por dentro quis ver de pertinho
Mas o estrago se fez presente
Então minha voz calou para sempre
Já não canta mais como outrora
Pois no meu melancólico mundinho
Dói o medo de perder-te
Isso toma conta de todo meu ser
Vivo como folha seca ao vento
Quebrando-me em pedacinhos
Virando pó bem devagarzinho
Juntando-me ao esterco da terra
Muito embora ao apagar das luzes
Lembro-me que na relva do meu corpo
Onde teu corpo deitou tantas vezes
Faiscaram labaredas do fogo aceso
Hoje, escondo-me nas cinzas do apagado amor
Esperando, quem sabe, novas brasas ascenderem
Para desfalecer em teus braços
No mar repentino da paixão.”
(Escritora Mj...21/06/2016)
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