“No reino do faz de conta
O povo brinca e apronta
Nas barbas do rei Babau
Porque no palácio de cristal
Onde o vento faz a curva
A estrada parece turva
E lá tem até bacurau
São mil noites sem dormir
Se dormir, acorda tonto
De tanto ser explorado
Porque existe até tornado
Naquele reino encantado
De repente foi surgindo
Por detrás das verdes matas
Um bruxo feio e malvado
Que tinha perna de pau
Soube o rei da sua chegada
Então na hora aprazada
Reuniu um grande exército
Dez léguas já tinham caminhado
Pro combate começar
De repente o rei parou, refletiu
Pediu, meu povo vamos voltar
Deixa pra lá esse cabra xexelento
Pois é um pobre coitado
Coxo, sujo e fedorento
Com esse corpo desconforme
Em cima dele vamos dançar
Um xaxado ventricular
Mas quando ouviu a sentença
O danado do bruxo feio
Ajoelhou-se, pedindo clemência
Porque só queria pedir a mão
Da única filha do rei em casamento
Pra poder desencantar.”
(Mj...02/06/2016)
O povo brinca e apronta
Nas barbas do rei Babau
Porque no palácio de cristal
Onde o vento faz a curva
A estrada parece turva
E lá tem até bacurau
São mil noites sem dormir
Se dormir, acorda tonto
De tanto ser explorado
Porque existe até tornado
Naquele reino encantado
De repente foi surgindo
Por detrás das verdes matas
Um bruxo feio e malvado
Que tinha perna de pau
Soube o rei da sua chegada
Então na hora aprazada
Reuniu um grande exército
Dez léguas já tinham caminhado
Pro combate começar
De repente o rei parou, refletiu
Pediu, meu povo vamos voltar
Deixa pra lá esse cabra xexelento
Pois é um pobre coitado
Coxo, sujo e fedorento
Com esse corpo desconforme
Em cima dele vamos dançar
Um xaxado ventricular
Mas quando ouviu a sentença
O danado do bruxo feio
Ajoelhou-se, pedindo clemência
Porque só queria pedir a mão
Da única filha do rei em casamento
Pra poder desencantar.”
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